domingo, 9 de outubro de 2011

Paola Oliveira protagoniza "Uma Professora Muito Maluquinha"







Filme com Paola Oliveira abre festival (DIVULGAÇÃO)

De certa forma, o longa "Uma Professora Muito Maluquinha" é uma espécie de releitura infanto-juvenil do clássico "O Padre e a Moça", embora isso seja um detalhe que deve passar despercebido pelo público-alvo. Mas isso não importa, porque o longa cumpre sua função de se comunicar com as crianças, levando para as telas o livro do escritor-desenhista Ziraldo, com roteiro assinado por ele mesmo.

Na pele da personagem-título está Paola Oliveira, recém-saída da novela "Insensato Coração", em que viveu a heroína Marina. Aqui, a personagem é um tanto diferente. A professora Cate é uma moça à frente de seu tempo. Seus métodos pedagógicos não condizem com as diretrizes das escolas públicas da década de 1940.

Quando ela volta para sua cidade, no interior de Minas, e recebe uma classe de primário para ensinar, ela entra em choque com as professoras veteranas, que ensinam à moda antiga. Este é apenas um foco do filme, que tem um tom nostálgico sem soar empoeirado - o que pode agradar àqueles que já não estão mais na idade escolar.

Cate, além de dar aulas, é especialista em partir corações. Seja do poeta-bancário (Rodrigo Pandolfo), do professor de geografia (Max Fercondini), ou do galã local, Rodolfo Valentino (Ricardo Pereira). A relação mais tensa, no entanto, é com o jovem padre Beto (Joaquim Lopes), com quem viveria entre tapas e beijos se ele pudesse beijar, é claro.


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