O Natal é visto como motivo de comemoração e de reunir a família e amigos. Mas, para muitas pessoas, também é sinônimo de dor de cabeça, já que é preciso fazer comida, arrumar a casa e estar em vários lugares ao mesmo tempo, ou seja, uma maratona. E para ilustrar esse 'lado' do Natal, o próximo episódio de Casos e Acasos contará uma história bastante divertida, com Paola Oliveira no elenco, abordando o tema. A atriz será Verônica, uma personagem que, assim como o marido, é capaz de qualquer coisa para fugir dessa maratona do Natal e, principalmente, para fugir das brigas de família.
Nos bastidores da gravação, Paola conta que tem família grande e que família briga mesmo e não tem jeito. A bela, que adorava acreditar em Papai Noel, acha que as crianças precisam aproveitar essa época para fantasiar, pois as fases passam. Ela também revela que não cozinha nada, só come. Apesar de gostar do Natal, por ser uma data familiar, ela assume que é uma maratona. Tranqüila, Paola mostra-se uma pessoa fácil de lidar e nada briguenta, contando segredos para evitar brigas de família. Confira a entrevista e não perca o episódio desta quinta-feira!
Você sempre se deu bem com seus parentes? Já passou por alguma situação constrangedora com a família como a da personagem?
Eu tenho uma família muito grande e não tem jeito. Família briga e tem quebra pau. Tem ano que dois não estão se falando no Natal e resolvem se falar… Não foi nem uma, nem duas, nem três vezes que isso aconteceu na minha família. É mais do que normal e já passamos por algumas situações como essa do episódio. Eu acho divertido o que os personagens fazem. Essa obrigação do Natal não é boa e o casal do episódio só quer ficar sozinho. Acho que, no Natal, as pessoas têm que estar juntas por livre e espontânea vontade. O Natal tem essa tradição boa e esse peso, que eles tratam aqui de uma forma muito engraçada.
Como você costuma encarar a época de Natal? Como a Verônica, você considera o evento uma maratona?
É uma data familiar e eu gosto, mas é uma maratona. Juntamos a família toda e precisamos ligar pra todo mundo para a festa. É mesmo um evento. Eu sempre passo o Natal com os meus pais e o réveillon menos. Não preparo nada, só como. Adoro tudo o que é natalino de comida, principalmente o panetone com chocolate, o chocotone. Rabanada também é uma delícia, mas eu amo chocotoni. Tem que equilibrar, porque, se deixar eu apavoro. Mas é uma época de comilança, em que a gente se permite fazer isso. Na minha família, não temos a tradição do amigo oculto, mas temos árvore e damos presentes para determinadas pessoas, mas não pra todo mundo. É mais pra criança.
Você mentiria para a família, como a Verônica fez?Eu acho que não. Talvez eu viajasse, mas não inventaria que iria viajar.
O que as pessoas precisam fazer para terem um bom relacionamento familiar? Eu acho que, na vida, as pessoas precisam se respeitar mais. Os grandes males acontecem, em qualquer situação, pela falta de respeito. Alguns parentes têm a sensação de que podem mandar nos outros ou de que um tem que ser igual ao outro e não é assim. Ninguém é igual. O carinho existe independente de qualquer coisa, as diferenças existem e precisam ser respeitadas, mesmo sendo em família. Os mais jovens têm que ter um pouco de paciência. A gente ouve tanta besteira… Imagina se fôssemos levar a sério tudo o que ouvimos… Então, precisamos relevar um pouco. Eu relevo muita coisa e absorvo o que é bom para mim.
Você acreditava em Papai Noel? Acreditava sim. Uma vez fiquei encantada por ganhar uma Barbie e fiquei procurando o bendito do Papai Noel. Acho que criança tem que acreditar. Criança tem que ser criança, pois as fases passam. Tem que deixar o adolescente quebrar um pouco a cara para ser um adulto melhor e deixar a criança fantasiar. Não pode deixar crescer antes da hora, porque se não caminha tudo errado.
Como está sendo fazer comédia?
É muito legal fazer comédia de novo. Eu tive há pouco tempo a experiência em Faça a sua História. Os dois tipos de humor são diferentes e é muito divertido.
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